SINOPSE

Sertanílias é a narrativa de um anti-herói, Sertano, um vaqueiro culto que lê Virgílio, Flaubert e Herculano sem recorrer a dicionários e que sabe das coisas, um bocado delas que habita mundos de físicas e matemáticas conhecidas e não conhecidas.

Elomar chama à existência em Sertanílias um gênero há muito tempo adormecido nos dias de Alexandre Dumas - o romance ou novela de cavalaria.

Um mundo criado para abrigar as personagens que povoam a sua obra. História de  cavaleiros, pastores que falam de monjas guardiãs de estrelas, de extintos tropeiros, cujas ondas imagéticas ainda mesmo que envoltas pela névoa cinzenta dos anos, se vão errantes por estradas e areias de ouro: o Sertão Profundo, temática elomariana estudada e discutida nos centros acadêmicos em teses de doutorado e pós-doutorado nos mais variados campos da ciência, como Psicologia, História, Letras, Antropologia, Filosofia e Música.      

O romance, primeiro de uma série, promete marcar a literatura contemporânea pelo discurso contundente, pelo resgate de um gênero há muito tempo esquecido, pela narrativa dinâmica e inovadora que se constrói numa estrutura peculiar - roteiro para cinema e romance. Tudo é tecido numa fusão harmônica, uma trama que instiga a leitura, que provoca a pesquisa. Um texto que vai buscar em expressões latinas o purismo da língua, que arranca do anonimato e traz para o palco da lingüística o dialeto "sertanez", em diálogo constante com o vernáculo. Uma obra que promete chamar a atenção da crítica literária e dos pesquisadores pela quebra de paradigmas, não só na sua forma e conteúdo, mas principalmente por trazer à tona questionamentos sobre velhos conceitos e teorias. Sertanílias traz uma narrativa que discute o ser e o existir, o espiritual e o material sob um novo olhar, que aborda desde a formação do homem, perpassando pelas teorias de Euclides, à física quântica. Uma viagem pelos castelos medievais, que leva ao encontro de príncipes e princesas, que faz adentrar o mundo dos tropeiros, que leva ao futuro no galope do cavalo "alado" do vaqueiro Sertano.  

Confira a "Prefala", por Elomar.



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